sexta-feira, novembro 02, 2007

A tela sobre o Tejo

Palavras que não são de escrever,

Cidade em plácido anonimato,

As pessoas que passam pelas ruas,

O sangue que flui durante as horas.


Lisboa sem retratos

Retratada de gente.

Entre os passos suas histórias,

Segredos que digam um dia.


Enquanto,

Respiro, reflicto.

A cidade, o rio, talvez o fado.

Coisas que conte depois de amanhã.


Agora

Fecho os olhos,

Descanso.

Deixo pousar

De manso

A tela sobre o Tejo.

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