Pudera eu ser como tu. Atenta como antena escutas o poema indizível até que se diga por completo ao teu ouvido.
O pateo é branco como uma manhã de Inverno e certo como a névoa e o frio. Perdidas no suor da tarde as aranhas desenham calmamente o seu labor.
Há uma delicadeza de orégãos pelo ar. Cheira a tempo novo.
A tua mão poisa de súbito sobre o espanto das coisas. Eis que acordam!
Há muito tempo foi o tempo do mito.
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