Para o Ricardo Proença.
Levas a passear
Minha paixão urbana
Pelas ruas da cidade
Enquanto me beijas nas salas de cinema.
Orquestras as cores que existem
Numa elegância delicada
Como o céu pintado numa galeria da Baixa.
Não te perco,
Deixas-me
Teu corpo, o meu
Tão poucas as palavras perdidas entre as horas
Nas horas da cidade
Não te deixo
Guardo-te
Como a elegância dum gelado comido em Novembro.
De mim te dirá
A cidade que me ofereces devagar,
Um Natal precoce e longo.
Peço-te
Sabe esperar na cidade a minha hora.
2 comentários:
Parabéns pelos excelentes conteúdos!
não te deixo.
a cidade destrói-me.
a cidade ocupa-me.
corroi-me
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