Para a Sara Guia d'Abreu.
Das palavras me dizes
Da tua ânsia delas
Que nelas repousa
Teu sentir escreve-se nas palavras que buscas,
Um livro branco de Yourcenar,
Uma água doce.
Encanto das tuas cores
Na demanda incessante das palavras
Que a poesia te traz.
Gastas as tardes dos teus junhos
Guardas as tardes dos teus junhos para as palavras
E mesmo embalada no calor vivo
Das três horas da tarde
Teu livro não cai da rede onde dormes.
Perdida entre as palavras,
Tuas rússias distantes,
Estórias antigas
Buscas algo que te faça
Saber passar a barreira
Inultrapassável das horas.
Das palavras me dizes
Quem perde, quem acha,
Quem busca,
Suaves grafias
Em que se recorta a vida,
As palavras!
1 comentário:
q faço agora? como guardar este pedaçinho de tempo, o exacto momento em q me ofereces poesia e fico queda, na fantasia desmedida e risonha do sentir... ?
gosto muito de ti, querido. muito. obrigada.
feliz natal *
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