Para a Rosa Carreiro, que conhece os segredos das ilhas.
Teu sorriso leve
Dum canto do Verde
Que Lisboa não te roubou
Perde-se nos teus cabelos
Numa esquina do Chiado
Teu peito carrega um duplo amor
Uma força insular
De ser ilha mesmo além das praias
E assim, quando andas
Pelas ruas estreitas do Bairro Alto
Ondas rebentam aos teus pés.
Porque teu corpo e tu
Vivem de dois mundos
Amor de quem nasceu a cheirar o Verde.
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