terça-feira, setembro 11, 2007

Devaneio sobre as cidades dos livros ou Busca incoerente de algo que se chame amor

Por hoje uma mão. Para outros instantes a outra.

Palavras
Escorregam
De
Manso.

Encanto. Sussurro na ausência das palavras: faltas-me!

Quando te direi?

Páras porque cidade? Quem te viu já nas ruas tortuosas de Alexandria?

Tens poemas como as planicies onde estão os prédios elegantes de Paris. És pouco atento ao crepúsculo.

Ondas, folhas, falas.

Falhas em alguns instantes. Faltam-te cidades. O gosto do mar.

Tens troncos e és de árvores. Talvez por algum dia perdido te falte o verde.

Faltas-me!

Para quando? Por onde? Para onde?

Meu corpo que sossega, respiração lenta, sossego.

Por hoje uma mão. Para outros instantes a outra.

Outros dias, outras luas, novas palavras.

Sem comentários: