À Sara Guia d'Abreu que povoa os meus dias.
Uma tarde,
Um intento,
Incenso que arde devagar.
Tarde.
Luz do sol sobre os teus óculos,
Um carro numa rua de Lisboa.
Nós!
Um cheiro doce de canela,
Coisas lembradas nas esplandas da cidade.
Recantos,
Encantos fadados,
Lembrados de coisas,
Livros sobre as mãos.
Esquinas de dizer palavras.
Corpos molhados.
Rimos,
Gargalhadas.
Quadros pendurados nas paredes procuradas,
Bailados,
Janelas em que digas:
Lisboa.
Palavras deitadas à toa
À tona do corpo,
Dos lábios.
Vagueamos, vagamos lugares,
Breves sábios.
Entendimentos,
Intentos,
Incensos
Que queimamos no arrastar lento dos dias lentos.
1 comentário:
sem palavras. como responder-te?
bebes as palavras num sopro tranquilo, plácido e morno. sorvo as letras e o verbo sentir na ponta dos dedos. o sol aquece-nos e as gargalhadas debaixo de água abraçam-nos como crianças com um novo brinquedo.
gosto muito de ti. já te disse como te admiro?
Obrigada pelo que escreveste, e pelos belos momentos que passamos juntos.
(PS: a partir de agora tem de ser um hábito, observar as Donas Arletes a estender os turcos sem ti não tem graça nenhuma )
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