Teu corpo, que delicia,
Um encanto que acordo
Enquanto ainda dormes
Entre as minhas mãos
Minhas mãos que te prendem
E por onde teu corpo anda solto
Nossos corpos, geografias,
Por-do-Sol
Palavras
As tuas pernas enroladas nas minhas
Uma brincadeira,
De súbito os beijos
Um encanto
Agarro-te quando os teus olhos
Me dizem do desejo
Enterras-te em mim
Uma sede sem oásis
Uma busca intranquila
Meu corpo onde não paras
Mas ficas
Onde descansas em tumulto
Eu gemo aos teus ouvidos
De mansinho
Tu violas-me
Eu deixo
Até caíres sobre mim
Exausto das viagens
E quando a luz nos inunda o quarto
Eu sei que escolhes ficar por mais um dia.
3 comentários:
Muito, muito belo!
Bonito.
A parte da violação, digamos que...hum...forte!
Abraço
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