Amei-te no perfume ácido das laranjas
Por certo no Inverno,
Quando tudo esfria
E a cabeça tende a doer mais.
Terás o sabor ácido das laranjas
E isso é algo que já não vou nunca descobrir-
O teu corpo imaginado tantas vezes.
Ansiei mais pelos teus cabelos, no entanto.
Mas tudo era como no Inverno-
Frio, distância e desnexo.
Quem me dera guardar, flores secas entre os livros,
Para quando chegasse a Primavera.
Mas tudo era como o Inverno.
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