Como gesto novo
Assim aparece
O Poema
Sua coisa de espanto e calma
Como rio tranquilo de Verão
Um caudal langoroso
Imperceptível teia de Penélope
De dedos fiados demasiado finos
Para que se lhes possa seguir
Como um encontro do mar
Aqui minha alma repousará
Sou-me que me chegue
Debaixo da oliveira
Assim vem-me a musa
Seu sussurro inescutável
Em perseguindo
Aqui está a mais feliz tormenta
1 comentário:
Mais um poema solidamente muito bom. "Sou-me que me chegue" é o meu verso de eleição.
Enviar um comentário