quinta-feira, junho 03, 2010

Solar

Como gesto novo
Assim aparece

O Poema

Sua coisa de espanto e calma
Como rio tranquilo de Verão
Um caudal langoroso

Imperceptível teia de Penélope
De dedos fiados demasiado finos
Para que se lhes possa seguir

Como um encontro do mar
Aqui minha alma repousará

Sou-me que me chegue

Debaixo da oliveira
Assim vem-me a musa

Seu sussurro inescutável
Em perseguindo

Aqui está a mais feliz tormenta

1 comentário:

Adomnán disse...

Mais um poema solidamente muito bom. "Sou-me que me chegue" é o meu verso de eleição.