Tem o corpo esgarço partido contra uma coluna. Há copos à sua volta. O vidro faz barulho de encontro ao vidro. É vida que existe.
Tem olhos com que diga coisas. Não as diz. É possível que as guarde. Aguarda o tempo. As pessoas existem continuamente em seu redor. Encantamento.
Resta parado. Os outros passam. Vivem, ele observa. Talvez exista nos outros, para além de si. Não existe, não pode existir!
O seu corpo esgarço continua partido contra a coluna da sala.
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