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Por entre a majestade do ouro e do escarlate das suas roupas, obsessão constante de Rembrandt, surje o seu rosto calmo, como que alheio à sua própria glória. É como se agora e sempre Atena, coroada pela coruja, restasse atenta apenas aos seus pensamentos, mar em si constante, e partisse mais uma vez para a guerra sem vontade de o fazer. A cidade ocupa-a, porque ela mesma se ocupa do Homem civilizado. E ela mesma é homem e mulher ao mesmo tempo, sumo Hermafrodita, juntando em si as qualidades de todos.
1 comentário:
gosto da escolha. belissima peça de rembrandt.
gosto da abordagem, menos descritiva e mais poética, mais sensivel que analitica.
um encadeamento fluido no entando nada inocente ou livre de significados e intenções.
abraço meu.
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