Para Rosa de Medeiros Carreiro e Sara Guia d'Abreu que comigo vão vivendo e amando Lisboa que namora o Tejo.
Deixa que na mesa as velhas digam a sua conversa
Lenta, cansada e sempre igual.
E os cães passam e ladram sem caravanas
E as pessoas passam pelas mesas dos cafés
Aos olhos atentos do Pessoa
E Lisboa assim é um pouco mais Lisboa no crepúsculo duma tarde.
Numa esquina ou numa escada
Escorrega as tuas mãos sobre a minha cintura
E cola a tua boca na minha num beijo
Que não quero levar mais nada da Cidade.
1 comentário:
tenho uma amizade profunda com essa mulher bonita chamada Lisboa. acompanha-me nas tardes cansadas de sonhos profundos, com seus telhados entende-me como nenhuma outra. com ela me perco, nela me escondo, para ela me sou sempre mais um pouco.
se não existisse, dias houve em que não sobreviveria.
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