Era um dia cheio de erros, como um sol nascido prematuro e que fora apenas demasiado pálido.
Era uma sala pequena e escura onde podia conversar-se baixinho como as aranhas.
Tudo era triste e bom, e ambas as coisas coexistiam com paciência.
O mar era demasiado leve nessa tarde e por uma vez não me quis suicidar nas suas ondas.
Desejei tanto não amá-lo que a cada ânsia pensava nele e amava-o mais.
Foi a casa mais escura de todas as que nunca habitei e nunca vi que nenhuma luz ardesse lá dentro.
Eu ardi todo na manhã de verão quando o meu corpo não aguentou mais nunca ter o dele.
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