As palavras completamente exintas de prazer.
Caixa de ferramentas para obituários.
Dor incrível de criado agonizante-
Sem qualquer choro.
Enunciação dos versos sem nada que neles contenha.
Vazio.
quinta-feira, agosto 12, 2010
quarta-feira, agosto 11, 2010
Sob a noite
Ninguém pode ver o espectáculo único:
Das palavras em linha
Cortando o meu corpo em infinitas metades.
Peso da leveza demasiado insuportável.
Peso em que a boca agoniza.
Das palavras em linha
Cortando o meu corpo em infinitas metades.
Peso da leveza demasiado insuportável.
Peso em que a boca agoniza.
As palavras- um peso
Já não espero nada de mim-
As palavras que projecto escrever
Corroeram-me por dentro até que me acabasse.
As palavras que projecto escrever
Corroeram-me por dentro até que me acabasse.
segunda-feira, agosto 09, 2010
sexta-feira, agosto 06, 2010
Do prazer (sob a noite)
Sou o choro do deus que não existe
Assim a sua noite
Não busco moral nem conduta
Todo o meu corpo sou eu
E cada um dos seus cantos
É hoje uma geografia de prazer
Morro-me como a água que renasce
Meu corpo lambido de saliva
Eis que seguro entre as pernas
A taça que sacia todos os desejos
Dos deuses que não existiram
Tudo se possa escrever
Como o corpo ansiado
Que nunca se amou
Transpiro todas as ânsias
De um corpo
Orgasmicamente
Consumido
Assim a sua noite
Não busco moral nem conduta
Todo o meu corpo sou eu
E cada um dos seus cantos
É hoje uma geografia de prazer
Morro-me como a água que renasce
Meu corpo lambido de saliva
Eis que seguro entre as pernas
A taça que sacia todos os desejos
Dos deuses que não existiram
Tudo se possa escrever
Como o corpo ansiado
Que nunca se amou
Transpiro todas as ânsias
De um corpo
Orgasmicamente
Consumido
Subscrever:
Mensagens (Atom)