segunda-feira, dezembro 07, 2009

Vista do mar sobre a janela da casa branca

Não esqueças as palavras da casa branca-
Seus sentidos amargos e doces
Como as frutas da árvore que grande
Cresce no quintal.

Não esqueças os segredos espalhados
Em cada esquina, em cada canto
Palavras encantadas de dizer dia, manhã e sol.

Não esqueças os cheiros prenhes de palavras
Ainda por nascer,
De sensações indescritíveis.

Não esqueças o não dizer do silêncio,
A vista certa do mar numa tarde debruçado
Na janela
E todas as coisas possíveis de construir
No instante exacto em que cada palavra te sai da boca.

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