domingo, maio 03, 2009

Em noite frente ao Tejo ou Ensaios de literatura vindoira

Nas horas inumeráveis e inexistíveis encontro um espaço
Por onde abrir uma porta.

Coisas que se digam.
Guardo amenos silêncios romanos.

É de tarde no forum da minha vida
E estendo uma rede da coluna de Trajano à coluna de Adriano.

Uma cesta leve
Leva coisas que me fazem feliz

Como o rio.

Hoje é um dia em que estou frente
Ao rio assim que cai a noite.

Ao longe os cafés, os restaurantes,
Todas as coisas de frenesim

E na estação os combois vão para longe
Com coisas de livros que quero escrever.

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