Da água límpida de cada memória
Por sobre a sombra enigmática destes dias
Cada casa como uma estória que se conte muitas vezes
Para a sabermos de cor.
Ruas da cidade enquanto entardece,
Como um verbo que se usa por razões gentis de estilo
Mas que quer dizer muito mais do que nós.
quinta-feira, setembro 30, 2010
Insaciável por Lisboa
Por hoje não me basta a cidade
Como se de um crepúsculo eterno me falasses
Agarrada como uma criança pequena a um chupa-chupa peganhento de melaço
Cada rua se torna um prazer indizível.
Hoje à noite na colina
Vivo sozinho na cidade
Onde os outros são apenas a elegante decoração
De uma sala de estar.
Como se de um crepúsculo eterno me falasses
Agarrada como uma criança pequena a um chupa-chupa peganhento de melaço
Cada rua se torna um prazer indizível.
Hoje à noite na colina
Vivo sozinho na cidade
Onde os outros são apenas a elegante decoração
De uma sala de estar.
De anima
Sobre todas as coisas
A minha alma existe ao fim da tarde
Como um misterioso quiosque de jardim entre as folhas
Onde nunca conseguimos chegar.
A minha alma existe ao fim da tarde
Como um misterioso quiosque de jardim entre as folhas
Onde nunca conseguimos chegar.
quarta-feira, setembro 29, 2010
Da Água ou Das primeiras coisas que aconteceram no mundo
Como de todas as coisas,
Água,
Insuportavelmente leve e translúcida.
Aqui morou o espanto de todos os primeiros dias do mundo.
Água,
Insuportavelmente leve e translúcida.
Aqui morou o espanto de todos os primeiros dias do mundo.
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