Pela chegada da noite reservo-me direitos lânguidos.
Levemente esticado no grande cadeirão azul
O corpo de hoje dá à luz meu corpo para amanhã.
Rolam nos dedos folhas que dizem poesias.
Nos olhos agora o sono.
O sono é um banho tépido
Que a alma toma.
Adormeço como quem dorme descansado
Um sonho onde soubera o que começa,
Mas nunca acaba.
1 comentário:
"O sono é um banho tépido
Que a alma toma."
Genial...
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