sexta-feira, julho 03, 2009

Do que me surge quando leio poemas

Pela chegada da noite reservo-me direitos lânguidos.

Levemente esticado no grande cadeirão azul
O corpo de hoje dá à luz meu corpo para amanhã.

Rolam nos dedos folhas que dizem poesias.

Nos olhos agora o sono.

O sono é um banho tépido
Que a alma toma.

Adormeço como quem dorme descansado
Um sonho onde soubera o que começa,
Mas nunca acaba.

1 comentário:

Adomnán disse...

"O sono é um banho tépido
Que a alma toma."

Genial...