Dizias alma
Como se cada palavra fosse tua para dar.
Tu eras uma rua estreita e sem sentido certo.
Eras Lisboa sem Tejo, prédio arruinado.
E eras homem e mulher de pedir esmola e coisas do cair da tarde na cidade.
E amei-te tanto que em cada palavra
Calcetei nova pedra
E foste rua nova frente ao rio.
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