Servília em viagem. O corpo na liteira, largado como as peles de leopardo largadas sobre o corpo frio. Busca do calor. Lá fora o mundo. Por uma nesga, uma cortina. Diáfano.
Gustavo e o excesso. A busca de algo entranhado. O páteo certo. Talvez o mar do Meco e as medidas exactas de um páteo branco. Como que algas nos seus pés. É uma dança em torno de si mesmo. Haverá tempos? Quantos aoristos? Onde se encontra Gustavo na verdade? A casa, a árvore, o mar. Por aí andará Gustavo.
Lucília quase por nascer. Demóstenes segurando-lhe a mão. Amedrontad(). Mais eu do que ela. Não há paisagens que lhe descreva. Talvez as mãos, o cabelo, por certo o corpo quebrado em contorno na cintura. Lucília, como um prazer desenrolado na língua. Para quando?
Depois Tristão Vaz da Cunha e Gabriel Tavares, ainda longe, mais que muito incertos, aquém das ideias, mas já além de mim mesmo. Como que existem sem mesmo eu conseguir que existam. Quem dirá deles alguma coisa? Quem poderá fazê-lo?
Começo pelo corpo. É sempre preciso dar-lhes um corpo. Mais tarde talvez a vida.
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