Que nada se faça, contudo, assim- como eu me quedo agora: em fúria, em raiva e tanta mágoa. Porque de tudo o que dissemos já não te sinto, e em tudo o que fizemos já não te encontro. Esqueceste-me numa das curvas. E deixaste que o tempo arrastado rompesse o que antes havia.
Que nada se crie assim. Os deuses, por fim, far-me-ão dormir. E do sono virá nova manhã. Nessa manhã possa ser mais do que sou agora. E mesmo que lá não estejas possa haver um sentido de real em cada coisa que será criada.
2 comentários:
Gosto muito...
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