Para G., sem autorização de ser miserabilista.
Algures no vazio de Alexanderplatz passeia uma multidão de gente. Os sons estridentes da cidade, entre os comboios velozes e os infindáveis autocarros. A Galeria e as salsichas e os donuts e todas as coisa que fazem uma praça da cidade.
Depois olhei para dentro de mim mesmo.
Era um dia de arena e toirada. E a vida feito toiro marrava num recanto até correr na minha direcção. E fiquei sem ar e quase sem pulmões e não respirei durante segundos demasiado longos. E tive os olhos sempre fechados. Mas quando os abri tinha agarrado o toiro pelos cornos.
1 comentário:
Genial, a metáfora do toiro!
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