Surpreendi-lhe um gesto. Era um gesto habitual que costumava ter. Cerrava os dentes com força e quase rasgava o beiço de cada vez que o fazia. Depois parava, era como quem se recompõe. Olhava para mim, o beiço encarnado, sobejamente inchado. Olhava em ar de desafio. Era numa altura em que os olhos dele diziam muita coisa.
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