Teu corpo que não toque
E teus cabelos que não os sinta
Em força és ausência em mim
E quase abstracção
Não sei, mas sinto
E nem sei o que sinto
Nem nada do que é de saber
Teu corpo escapa-me
Foge-me
Ausentas-te de mim
Como se nunca mais viesses
Como se nunca estivesses
Perto do meu corpo
A respiração lenta
A viagem das tuas mãos
Novas terras que reclames
Lembra-me de chorar-te
No dia que chegar Outubro
Quando os dias perderem sentido
1 comentário:
como eu adoro a sua escrita meu querido!
mais um poema lindo, e... transparente!
um beijinho
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