Palavras que não são de escrever,
Cidade em plácido anonimato,
As pessoas que passam pelas ruas,
O sangue que flui durante as horas.
Lisboa sem retratos
Retratada de gente.
Entre os passos suas histórias,
Segredos que digam um dia.
Enquanto,
Respiro, reflicto.
A cidade, o rio, talvez o fado.
Coisas que conte depois de amanhã.
Agora
Fecho os olhos,
Descanso.
Deixo pousar
De manso
A tela sobre o Tejo.
Sem comentários:
Enviar um comentário